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Preços do Petróleo Caem com Incerteza Tarifária e Aumento da Produção da OPEP+

Sanções ao Irã e Tensões Geopolíticas Ajudam a Evitar Quedas Maiores, mas Mercado Segue Sob Pressão

10/03/2025 12h13 Atualizada há 1 mês
Por: Redação
Preços do Petróleo Caem com Incerteza Tarifária e Aumento da Produção da OPEP+

Os preços do petróleo registraram queda nesta segunda-feira, impulsionados pela incerteza tarifária dos EUA e pelo aumento da produção da OPEP+. No entanto, as potenciais sanções às exportações de petróleo iraniano ajudaram a limitar perdas maiores.

petróleo Brent caiu 44 centavos, para US69,92 o barril, enquanto o WestTexasIntermediate(WTI) 66,64. Essa queda ocorre após o sétimo declínio semanal consecutivo do WTI, a maior sequência de perdas desde novembro de 2023, enquanto o Brent registrou sua terceira queda semanal seguida.

política protecionista do presidente dos EUA, Donald Trump, continua a impactar os mercados globais. Trump impôs e depois adiou tarifas sobre o petróleo do Canadá e do México, além de aumentar impostos sobre produtos chineses. Em resposta, China e Canadá anunciaram tarifas retaliatórias, aumentando a incerteza no mercado.

Apesar do cenário negativo, possíveis sanções ao Irã e à Rússia podem oferecer suporte aos preços no curto prazo. Na sexta-feira, o petróleo se recuperou das mínimas de seis meses após Trump afirmar que os EUA intensificariam as sanções à Rússia caso o país não chegasse a um acordo de cessar-fogo com a Ucrânia.

Paralelamente, os EUA estudam aliviar as sanções ao setor energético russo se Moscou concordar em encerrar o conflito com a Ucrânia, segundo fontes à Reuters. O vice-primeiro-ministro russo, Alexander Novak, afirmou que a OPEP+ poderia reverter cortes de produção em caso de desequilíbrio no mercado.

No caso do Irã, Trump busca reduzir as exportações de petróleo como parte dos esforços para pressionar o país a conter seu programa nuclear. O líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, declarou que o Irã não cederá à pressão.

Nesta semana, os investidores aguardam os relatórios mensais da Agência Internacional de Energia (AIE) e da OPEP, que trarão previsões sobre oferta e demanda no mercado global de petróleo.

Enquanto isso, o mercado segue nervoso, com os preços oscilando entre pressões de oferta e tensões geopolíticas, mantendo os investidores em alerta para os próximos movimentos.

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