O papel da Petrobras (PETR4) segue pressionado tecnicamente após um movimento de correção severa, que respeitou a projeção de Fibonacci no nível de 1,618, marcando o fundo recente na faixa dos 29,98 reais.
Atualmente, o ativo opera em um movimento lateralizado, testando resistências-chave formadas pelas médias móveis de curto e longo prazo, que atuam como fortes barreiras para uma possível retomada da tendência de alta. A média de 144 períodos e a média de 377 períodos, clássicas para leitura institucional, configuram zonas de resistência dinâmica na faixa entre 32,50 e 34,20 reais.
As médias móveis curtas continuam inclinadas para baixo, pressionando os preços e dificultando qualquer tentativa de rompimento consistente.
O ativo está comprimido entre a resistência na região que corresponde ao nível de retração de Fibonacci de 1,272, zona onde o preço tenta se sustentar.
O gráfico também mostra que o ciclo de baixa anterior encontrou suporte técnico exatamente na projeção de 1,618 de Fibonacci (29,98), que atuou como alvo natural do movimento vendedor.
O Igor Silva Tracker (Indicador de Tendência) apresenta sinal negativo em -2,96, com histogramas que começam a reduzir a pressão vendedora, mas sem ainda configurar reversão de tendência clara.
O I.S. Exaustões, que mede condições de sobrecompra e sobrevenda, sinaliza uma saída recente da região de sobrecompra, sugerindo que o papel perdeu força.
Para retomar viés altista, PETR4 precisaria romper de forma consistente a faixa entre 32,50 e 34,20 reais, anulando a pressão imposta pelas médias de longo prazo. Caso isso ocorra, o próximo alvo relevante estaria na região dos 37,07 reais, que representa a máxima anterior e uma importante resistência psicológica e técnica.
A perda da região de 29,98 reais.
Caso esse patamar seja rompido, a próxima extensão de Fibonacci projeta alvo na região de 26,30 reais (nível de 2,618), o que representaria uma aceleração da tendência de baixa.
O atual comportamento do preço reflete um mercado que está aguardando catalisadores macroeconômicos ou fundamentais para definir direção. A força das médias móveis de longo prazo sugere que ainda há controle vendedor no papel, com players institucionais protegendo zonas estratégicas de preço.
Por outro lado, a defesa técnica no suporte de 1,618 de Fibonacci é relevante e impede, por ora, uma aceleração baixista mais profunda.
PETR4 segue tecnicamente pressionada, com viés de consolidação dentro de uma estrutura que ainda favorece o controle dos vendedores. A superação da faixa de 32,50–34,20 seria a principal sinalização para reversão desse cenário .No curto prazo, o ativo exige cautela. Operações posicionadas na ponta compradora devem aguardar sinalizações mais robustas de rompimento das médias longas.