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Bessent defende tarifas estratégicas e sanções revisadas para fortalecer economia dos EUA

Secretário do Tesouro afirma que todas as opções estão abertas para investimentos na China e reforça postura sobre tarifas e sanções

18/03/2025 09h03 Atualizada há 1 mês
Por: Redação
REUTERS/Evelyn Hockstein
REUTERS/Evelyn Hockstein

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, afirmou nesta terça-feira que todas as opções estão disponíveis para investimentos na China, mas deixou claro que o governo poderá bloquear investimentos externos se considerar necessário. A declaração ocorre em meio à crescente incerteza global sobre a política comercial da administração Trump e o impacto de suas tarifas sobre os mercados internacionais.

Bessent anunciou que, no dia 2 de abril, cada país receberá um número tarifário, indicando que algumas nações poderão enfrentar taxas significativamente mais baixas do que outras. No entanto, ressaltou que as tarifas não serão automaticamente de 25% mais 25%, como vinha sendo especulado, e que as taxas poderão ser empilhadas sobre as já existentes para aço e alumínio.

Diante de temores sobre o impacto econômico dessas medidas, Bessent rejeitou as preocupações sobre uma possível recessão. "Pedir uma garantia de que não haverá uma recessão é bobagem. Não há razão para haver uma recessão, a economia subjacente é saudável", enfatizou.

O secretário também revelou que o presidente Donald Trump solicitou uma revisão do regime de sanções dos EUA, argumentando que as atuais políticas estavam minando o status do dólar como moeda de reserva global. No entanto, reiterou que os Estados Unidos ainda têm capacidade para intensificar sanções contra a Rússia, chegando a um nível máximo de restrições caso necessário.

As declarações de Bessent sinalizam a continuidade da estratégia comercial e geopolítica agressiva da Casa Branca, ao mesmo tempo em que buscam equilibrar os impactos internos e a posição global do país. A expectativa agora se volta para os detalhes dos números tarifários que serão divulgados em abril e a possível reconfiguração do sistema de sanções dos EUA.

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