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Mercados globais desabam com escalada tarifária entre EUA e China

Índices nos EUA, Europa e Ásia registram fortes perdas; petróleo recua e investidores correm para títulos e ouro em busca de proteção.

04/04/2025 14h44 Atualizada há 1 semana
Por: Redação
 Mercados globais desabam com escalada tarifária entre EUA e China

Os mercados financeiros globais aprofundaram as perdas nesta sexta-feira (04), após a China anunciar tarifas adicionais de 34% sobre produtos norte-americanos, intensificando a guerra comercial em resposta às medidas agressivas implementadas pelo presidente dos EUA, Donald Trump.

O Nasdaq se aproximava de território de mercado em baixa, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 confirmou entrada em correção ao acumular mais de 10% de queda desde sua máxima recente.

Desde o anúncio das tarifas por Trump, na noite de quarta-feira, as empresas do S&P 500 perderam mais de US$ 4 trilhões em valor de mercado – superando o recuo observado em março de 2020, no auge do pânico da pandemia, segundo dados da LSEG.

Com mercados locais em forte retração e riscos geopolíticos em alta, muitos investidores estão recorrendo a plataformas que oferecem acesso direto a ativos globais. Ter essa flexibilidade pode ser crucial para diversificar o portfólio e reagir com mais agilidade a movimentos repentinos. Clique aqui e descubra uma forma inteligente de operar o mercado internacional com eficiência.

Apesar da divulgação de dados de emprego mais fortes que o esperado nos EUA — com criação de 228 mil vagas em março, contra uma expectativa de 135 mil — o clima nos mercados não melhorou.

Trump impôs uma tarifa-base de 10% sobre a maioria das importações e sobretaxas agressivas sobre dezenas de parceiros comerciais. Em resposta, a China classificou empresas americanas como “não confiáveis” e aumentou impostos sobre todos os produtos vindos dos EUA a partir de 10 de abril.

O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, afirmou que as novas tarifas são “maiores do que o esperado” e que seu impacto pode significar inflação mais elevada e desaceleração no crescimento econômico. A fala reforçou as expectativas de cortes nas taxas de juros.

Desempenho dos principais mercados:

  • Dow Jones: -3,96%, a 38.938 pontos

  • S&P 500: -4,64%, a 5.144 pontos

  • Nasdaq: -4,77%, a 15.760 pontos

  • STOXX 600 (Europa): -5,1%, confirmando correção

  • MSCI World: -4,61%, a 770,43

  • Nikkei 225 (Japão): -2,8%, segunda queda seguida

  • Petróleo WTI: -7,74%, a US$ 61,77

  • Brent: -6,86%, a US$ 65,33

O dólar teve leve recuperação após a divulgação do payroll, com o índice DXY subindo 0,7%. O euro caiu para US$ 1,0979, e o dólar subiu contra o iene para 146,18.

Nos títulos, houve forte movimento de compra:

  • Treasuries de 10 anos caíram para 3,93%, após mínima de 3,86%

  • Bunds alemães de 10 anos recuaram 17 pontos-base

  • O mercado passou a precificar 110 bps em cortes de juros pelo Fed até o fim do ano

Com a intensificação do conflito comercial e um possível efeito dominó entre as grandes economias, analistas agora veem risco de recessão global como cada vez mais provável. O JP Morgan elevou de 40% para 60% a chance de recessão até o final de 2025.

O momento é de cautela, mas também de preparo. Para o investidor que deseja superar a volatilidade com inteligência, o caminho passa por acesso a mercados internacionais, diversificação e velocidade na execução de ordens.

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