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Wall Street despenca após retaliação da China e Nasdaq se aproxima de mercado em baixa

Mercados globais aprofundam perdas com escalada na guerra comercial; investidores correm para ativos seguros e temores de recessão se intensificam

04/04/2025 12h13 Atualizada há 1 semana
Por: Redação
Wall Street despenca após retaliação da China e Nasdaq se aproxima de mercado em baixa

As ações dos EUA ampliaram suas perdas nesta sexta-feira (4), com o Nasdaq Composite se aproximando do chamado bear market, após a China impor tarifas adicionais de 34% sobre todos os produtos americanos — uma resposta direta ao pacote de medidas tarifárias anunciado por Donald Trump.

Às 10h41 (horário de Brasília), o Nasdaq caía 3,69%, a 15.940 pontos, acumulando queda superior a 20% em relação à máxima histórica de dezembro. Caso o índice feche nesse patamar ou abaixo, entrará oficialmente em território de mercado em baixa. O movimento reflete o crescente temor de uma recessão global alimentada pela guerra comercial.

O S&P 500 recuava 3,3%, para 5.216 pontos, enquanto o Dow Jones caía 2,95%, aos 39.348 pontos, ambos acumulando perdas acentuadas desde o início das tarifas. A correção nos principais índices já é a mais severa desde a crise pandêmica de 2020.

As empresas com maior exposição à China foram as mais penalizadas. Apple caiu 4,7%, Nvidia perdeu 3,4% e Amazon recuou 6%. Entre as chinesas listadas nos EUA, JD.com e Alibaba recuaram 8,5% cada, e Baidu, 7,6%.

O índice de volatilidade VIX, conhecido como o “termômetro do medo” de Wall Street, disparou para 37,66 pontos, seu nível mais alto desde agosto de 2024.

O setor bancário também sofreu forte pressão, diante da expectativa de que o Federal Reserve possa acelerar cortes de juros como resposta ao choque econômico. Bank of America, Citigroup e JPMorgan caíam cerca de 5% cada.

A renda fixa reagiu com força, e o rendimento dos Treasuries de 10 anos caiu a 3,93%, mínima em seis meses. O movimento reflete a busca por proteção e expectativas de afrouxamento monetário — os traders já precificam até 110 pontos-base de cortes nas taxas até dezembro, acima dos 75 bps esperados na semana anterior.

Apesar do forte número de empregos — a economia criou 228 mil vagas em março, superando as expectativas de 135 mil — os investidores seguem cautelosos. A dúvida agora gira em torno de quanto tempo o mercado de trabalho suportará a pressão gerada pelas tarifas.

O mercado também aguarda o discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, ainda nesta sexta-feira, que pode dar pistas sobre os próximos passos da política monetária.

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