Christopher Waller, integrante do Federal Reserve, destacou avanços significativos na inflação, ressaltando que os dados de dezembro foram "muito bons" e apontam para um retorno à tendência desejada. Ele acredita que, se os números continuarem nessa direção, cortes nas taxas de juros poderão ser viáveis ainda no primeiro semestre do ano, com possibilidade de três a quatro reduções em 2024.

Waller também afirmou que a inflação tem ficado próxima da meta em seis dos últimos oito meses, o que reforça seu otimismo em relação à desinflação. No entanto, alertou que surpresas inesperadas, como as vistas no ano passado, poderiam levar o Fed a adotar uma postura mais cautelosa.

Quanto ao mercado de trabalho, Waller classificou o cenário como sólido, mas sem grande expansão, observando que alguns dados fortes de dezembro compensaram leituras mais fracas de períodos anteriores. Ele minimizou o impacto das tarifas sobre a inflação, afirmando que qualquer efeito seria marginal e de curta duração.

Apesar de reconhecer visões mais conservadoras entre seus colegas, Waller expressou confiança de que a inflação continuará convergindo para a meta do banco central, com sinais de dissipação da rigidez nos preços.

As falas de Waller sugerem otimismo com a inflação e a possibilidade de cortes nos juros, o que pode animar os mercados. No entanto, surpresas econômicas ainda podem trazer cautela e impactar as expectativas.