Os mercados asiáticos encerraram o pregão sem uma direção única. No Japão, o índice Nikkei 225 recuou 0,52%, refletindo a cautela com o ambiente externo e a força do iene. Já em Hong Kong, o Hang Seng subiu 0,51%, impulsionado por papéis do setor de tecnologia e expectativas de flexibilização regulatória na China. A bolsa australiana (S&P/ASX 200) registrou leve queda, enquanto a indiana Nifty 50 avançou 0,51% com foco em decisões internas do banco central local.
A expectativa por novos estímulos fiscais em Pequim e o movimento de reabertura econômica seguem sustentando algum otimismo, mas os sinais de fraqueza no setor industrial ainda mantêm os investidores em estado de alerta.
As principais bolsas da Europa abriram no campo positivo, apoiadas por dados acima do esperado nos PMIs de serviços e pela expectativa de novos pacotes de estímulo fiscal, especialmente na Alemanha. O DAX subia 0,80%, enquanto o CAC 40 da França avançava 0,36%. O FTSE 100, do Reino Unido, operava próximo da estabilidade.
A melhora na atividade de serviços na zona do euro ajuda a sustentar o apetite por risco, ainda que o cenário político e fiscal siga no radar, especialmente diante de eleições e pressões por reformas estruturais.
Nos Estados Unidos, o clima é de leve otimismo no pré-mercado. Os futuros do S&P 500 e Nasdaq 100 operam em alta, puxados por reações a balanços corporativos e pela leitura de que a economia americana pode estar desacelerando em ritmo gradual, o que reaviva esperanças de cortes de juros ainda em 2025.
Destaque para as ações da Hewlett Packard Enterprise, que disparam após lucros acima das expectativas, enquanto a CrowdStrike recua diante de preocupações com margens. O dado de criação de empregos no setor privado (ADP) veio abaixo do esperado, elevando as apostas sobre o Payroll desta sexta-feira, um dado que pode redefinir a precificação de risco para os ativos globais.