Câmbio Mercado Financeiro
Dólar ganha fôlego antes do feriado; ouro recua e petróleo renova máximas com tensão no Irã
Moedas globais oscilam com agenda vazia e expectativa por dados; commodities reagem a sanções e ajuste no apetite por risco
17/04/2025 15h06
Por: Redação

Na véspera do feriado de Sexta-feira Santa, os mercados globais operaram com menor liquidez, mas ainda refletindo movimentos relevantes em moedas e commodities.

O índice do dólar (DXY) registrou ganhos modestos, sustentando-se na parte inferior da sua faixa recente, embora ainda próximo das mínimas de três anos.

O destaque ficou para a queda expressiva do euro frente ao dólar, com o par EUR/USD recuando mesmo após ultrapassar brevemente o nível de 1,1400 durante a sessão. Investidores aguardam agora o indicador preliminar de confiança do consumidor da Comissão Europeia, previsto para 22 de abril.

Já a libra esterlina se manteve firme, com o GBP/USD estendendo seu movimento de alta em direção a 1,3270, embora os ganhos tenham mostrado sinais de exaustão. O próximo dado relevante no Reino Unido será o endividamento líquido do setor público.

No mercado asiático, o iene japonês perdeu terreno frente ao dólar. Após tocar a mínima de 141,60, o par USD/JPY conseguiu se recuperar, rompendo a marca de 142,00. A taxa de inflação do Japão será o dado central nos próximos dias.

Entre as moedas ligadas a commodities, o dólar australiano registrou sua sétima sessão consecutiva de alta. O par AUD/USD encerrou o dia na faixa de 0,6380 a 0,6390, apoiado por expectativas positivas antes da divulgação dos PMIs de manufatura e serviços do S&P, agendados para 23 de abril.

No mercado de energia, os preços do petróleo WTI subiram ligeiramente acima de US$ 64,00 por barril, marcando novas máximas de duas semanas. A alta foi impulsionada por novas sanções às exportações de petróleo iraniano e preocupações renovadas com o fornecimento global.

Em contrapartida, o ouro sofreu mais uma rodada de vendas, encerrando o dia abaixo dos US$ 3.300 por onça troy, em meio ao fortalecimento do dólar e à melhora no apetite por risco. A prata seguiu o movimento, recuando para perto de US$ 32,00, mínimas de três dias.

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