O S&P 500 encerrou a segunda-feira em baixa, mas o dia foi marcado por uma verdadeira montanha-russa nos mercados. Investidores reagiram à incerteza econômica global e à possibilidade de novas tarifas comerciais impostas pelos EUA contra a China, ao mesmo tempo em que crescem os temores de inflação e recessão.
Segundo dados preliminares, o S&P 500 recuou 0,28%, para 5.059,86 pontos, enquanto o Dow Jones caiu 0,93%, fechando em 37.958,19. O Nasdaq destoou e avançou 0,09%, encerrando o dia em 15.602,44 pontos, após alternar perdas e ganhos durante a sessão.
Mais cedo, os três principais índices americanos haviam tocado seus níveis mais baixos em mais de um ano, e o índice de volatilidade VIX ultrapassou 60 pontos, o maior patamar desde agosto de 2024, refletindo o clima de nervosismo no mercado.
No meio do pregão, um rumor de que o governo Trump considerava uma pausa de 90 dias nas tarifas chegou a animar os investidores, provocando uma breve recuperação. No entanto, a Casa Branca negou rapidamente a informação, jogando os índices de volta para o campo negativo.
Donald Trump, por sua vez, reafirmou sua postura agressiva sobre o comércio exterior, ameaçando impor ainda mais tarifas contra a China. Segundo o presidente, vender energia para a Europa será uma prioridade para reduzir o déficit comercial com o bloco europeu.
“A União Europeia tem sido muito ruim conosco. Eles vão ter que comprar nossa energia. Podemos abater US$ 350 bilhões em uma semana”, declarou.
Trump também confirmou que negociações diretas com o Irã sobre o programa nuclear começarão no sábado, afirmando que o diálogo ocorrerá em “quase o mais alto nível”.
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Com a volatilidade em alta, os mercados estarão atentos a discursos de dirigentes do Federal Reserve, além da divulgação de dados de inflação ao consumidor (CPI) e outros indicadores econômicos ao longo da semana.
Analistas avaliam que a resposta do Fed aos impactos das tarifas será determinante para os próximos passos da política monetária. E, com a temporada de resultados se aproximando, as empresas devem enfrentar mais pressão sobre margens e projeções.