Os mercados globais iniciaram o mês com um tom levemente positivo, apoiados pela recuperação em Wall Street e pelo alívio técnico em setores sensíveis às tarifas comerciais dos Estados Unidos. Ainda assim, o pano de fundo segue sendo de alta incerteza, com os investidores atentos ao aguardado anúncio do “Dia da Libertação”, como foi apelidada por Donald Trump a data de 2 de abril, marcada para a divulgação de um pacote tarifário recíproco de grandes proporções.
O S&P 500 subiu 0,55% na segunda-feira, interrompendo uma sequência de três pregões em queda, mas os futuros recuaram 0,1% nesta terça, sinalizando cautela. Na Europa, o índice STOXX 600 subiu 0,9% no meio do dia, com papéis de tecnologia e farmacêuticas liderando os ganhos, após uma realização de lucros na véspera.
Entre os ativos de proteção, o ouro seguiu em disparada, atingindo a quarta alta recorde consecutiva e chegando a US$ 3.148,88 por onça, à medida que a busca por segurança se intensifica. Os rendimentos dos Treasuries de 10 anos caíram quase 8 pontos-base, para 4,169%, refletindo o forte fluxo para a renda fixa.
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No mercado cambial, o dólar teve mais um dia de fraqueza, com o euro operando a US$ 1,0805 e o iene japonês se fortalecendo, pressionando o dólar para 149,40 ienes. O franco suíço também se valorizou. No trimestre, o dólar registrou seu pior desempenho em nove anos frente a uma cesta de moedas globais.
O dólar australiano, por sua vez, ficou estável após o Banco Central da Austrália (RBA) manter os juros em 4,1%, alertando sobre uma "incerteza global pronunciada".
No universo das criptomoedas, o Bitcoin subiu 2%, cotado a US$ 84.218, acompanhando o clima mais construtivo de curto prazo nos ativos digitais.
Já o petróleo estendeu os ganhos de segunda-feira, com o Brent subindo para US$ 75,13 e o WTI americano negociado a US$ 71,84. As ameaças de tarifas secundárias contra o petróleo russo e iraniano, feitas por Trump no fim de semana, adicionaram um novo vetor de pressão geopolítica à equação.