As tensões comerciais voltaram a dominar os mercados nesta segunda-feira (31), derrubando os principais índices de ações globais e provocando uma forte migração para ativos considerados mais seguros. O S&P 500 e o Nasdaq atingiram as mínimas dos últimos seis meses, refletindo o nervosismo dos investidores diante da iminente nova rodada de tarifas comerciais anunciada pelo presidente dos EUA, Donald Trump.
Trump declarou no domingo que as tarifas recíprocas, programadas para esta semana, “incluirão todas as nações”, aumentando o temor de uma guerra comercial global. A sinalização derrubou as bolsas e pressionou especialmente as ações de tecnologia e empresas exportadoras.
Entre os destaques negativos do dia, Nvidia caiu 5,3%, Tesla perdeu 7% e Microsoft recuou 12,6%, liderando as perdas no Nasdaq, que tombou 2,36%. O índice de volatilidade VIX disparou para 24,79 pontos, refletindo o aumento da aversão ao risco.
O índice Dow Jones também recuou 0,94%, aproximando-se de uma correção técnica — definida como uma queda de 10% a partir de uma máxima recente. Já o Russell 2000, focado em empresas domésticas, caiu 2,4%.
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O setor farmacêutico também sofreu impacto negativo com a saída de um alto funcionário da FDA. Empresas como Moderna, Pfizer, Taysha Gene Therapies e CRISPR Therapeutics amargaram perdas expressivas, em meio a um cenário de maior instabilidade regulatória.
O Goldman Sachs elevou a probabilidade de recessão nos EUA de 20% para 35%, cortou a projeção de fim de ano para o S&P 500 e passou a prever mais cortes de juros por parte do Federal Reserve, refletindo o impacto esperado das medidas protecionistas.
O foco dos investidores se volta agora para os dados econômicos que serão divulgados ainda esta semana, como os relatórios de emprego e os discursos de dirigentes do Fed, incluindo o presidente Jerome Powell.