O dólar teve uma sessão marcada por forte oscilação, iniciando o dia abaixo de R$ 6,10, mas recuperando terreno no fim da tarde e fechando próximo da estabilidade. O mercado ajustou posições em meio à repercussão de fatores internos e externos. No cenário doméstico, investidores reagiram a declarações do governo que reforçam um discurso mais comprometido com o controle fiscal, enquanto o Banco Central realizou operações de swap cambial para tentar conter a volatilidade da moeda.
A pressão sobre o câmbio registrada no fim de 2024 começou a dar sinais de arrefecimento. Após uma disparada motivada pelo fechamento de balanços e operações de proteção cambial, o mercado iniciou 2025 com maior otimismo. Mesmo assim, no fim da tarde, o dólar voltou a ganhar força.
O comportamento da moeda ao longo do dia refletiu esse movimento instável. Durante a manhã, o dólar chegou a operar em queda expressiva, mas recuperou fôlego no fim da tarde, fechando próximo das máximas registradas no início do pregão. Enquanto isso, no exterior, o índice que mede a força do dólar frente a uma cesta de moedas avançava, demonstrando que a valorização da moeda americana continua sendo uma tendência global.
A intervenção do Banco Central, com a venda de contratos de swap cambial tradicional, também teve como objetivo suavizar as movimentações bruscas no câmbio. Mesmo com esse esforço, o mercado segue atento às incertezas externas e à evolução do cenário fiscal doméstico.