O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que discutirá a situação da Rússia e da Ucrânia com o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, além de abordar questões comerciais entre os dois países. Ele também confirmou que visitarei o Reino Unido em um futuro próximo, sem fornecer uma data específica.

Ao falar sobre a guerra na Ucrânia, Trump declarou que teve "conversas muito boas com a Rússia e a Ucrânia" e que "a Rússia tem agido muito bem", sugerindo que as negociações de paz estão avançando. Segundo ele, "estamos bem avançados em um acordo de paz", o que poderia impedir novos conflitos. Ele também afirmou que "não acho que Putin invadiria novamente se houvesse um acordo de paz com a Ucrânia". Além disso, Trump revelou que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, chegará aos EUA na manhã de sexta-feira.

Sobre a questão econômica, Trump destacou a importância de um acordo de terras raras como forma de oferecer suporte à Ucrânia. Ele afirmou que "ter o acordo de terras raras será um backstop para a Ucrânia", enfatizando que as negociações "estão muito avançadas", embora ainda não tenham sido finalizadas.

Trump voltou a criticar a relação dos Estados Unidos com a União Europeia, afirmando que 'não gostamos da maneira como a UE está tratando nossos negócios'. Ele reforçou sua insatisfação dizendo que 'a UE é dura com os EUA no comércio' e, por isso, afirmou que os Estados Unidos imporão tarifas recíprocas sobre a UE.

Ele também criticou a recente decisão da União Europeia sobre a Apple ($AAPL), chamando-a de "ridícula". Em relação à China, Trump anunciou que pretende impor tarifas adicionais de 10%, e que "2 de abril é a data da tarifa recíproca", sinalizando uma possível escalada na guerra comercial.

Quando questionado sobre sanções ao Reino Unido, Trump respondeu que "terei que dar uma olhada", sem detalhar possíveis medidas.

Trump também abordou questões de segurança na América do Norte, mencionando que "não estou vendo progresso nos fluxos de drogas" vindos do Canadá e do México. Ele criticou especialmente o Canadá, afirmando que "o Canadá deveria estar impedindo muito mais fentanyl", sugerindo que o país precisa endurecer suas políticas de controle.

Sobre a OTAN, Trump repetiu uma de suas críticas recorrentes, afirmando que "estávamos pagando uma parte desproporcional pela OTAN", reforçando sua insatisfação com os custos da aliança militar e indicando que os EUA deveriam reduzir sua contribuição.

Com essas declarações, Trump reforça sua postura crítica em relação à União Europeia, à China e à OTAN, além de demonstrar seu envolvimento nas negociações para um possível acordo de paz entre Rússia e Ucrânia e seu interesse na relação comercial com o Reino Unido.