O ouro alcançou um novo recorde de US$ 2.956 na segunda-feira, impulsionado pela cautela dos investidores em meio às políticas comerciais propostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump. A decisão de Trump de atrasar tarifas sobre Canadá e México elevou as incertezas, especialmente após os países concordarem em cooperar com os EUA para conter o tráfico de fentanil e a imigração ilegal.
Apesar da firmeza do dólar, os rendimentos dos títulos do Tesouro de 10 anos recuaram para 4,443%, oferecendo suporte adicional ao metal precioso. Na última sexta-feira, dados mistos da atividade econômica dos EUA mostraram expansão no setor industrial, mas um recuo nos serviços, enquanto o sentimento do consumidor piorou e as expectativas de inflação subiram, conforme relatório da University of Michigan (UoM).
Diante desse cenário, o ouro segue com tendência de alta, mas sinais técnicos indicam que o mercado pode estar se aproximando de uma zona de exaustão, sugerindo um possível período de correção.