As bolsas asiáticas enfrentam perdas iniciais com a ameaça de uma guerra comercial global e incerteza geopolítica. As ações de Sydney, Hong Kong e Xangai estão projetadas para cair, enquanto Tóquio mostra pouca mudança. Isso ocorre após um aumento nos fabricantes de chips, que ajudaram o S&P 500 a registrar um novo recorde, apesar da queda nas grandes empresas de tecnologia.
Em meio ao cenário tenso, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a possibilidade de tarifas de até 25% sobre importações de automóveis, semicondutores e produtos farmacêuticos, com um anúncio oficial previsto para 2 de abril. Trump também afirmou que as tarifas sobre os medicamentos podem aumentar substancialmente ao longo do ano.
Enquanto isso, EUA e Rússia iniciaram as primeiras discussões sobre a guerra na Ucrânia, sugerindo uma possível cooperação mais ampla. No mercado, o S&P 500 subiu 0,2%, o Nasdaq 100 também aumentou 0,2%, e o índice de fabricantes de chips subiu 1,7%. Intel, Super Micro e Walgreens tiveram grandes altas, enquanto Meta interrompeu sua sequência de alta.
O rendimento dos títulos do Tesouro de 10 anos subiu para 4,55%, e o dólar teve um pequeno ganho. Já o Bitcoin caiu 2,3%. Matt Maley, da Miller Tabak + Co., destacou que um avanço mais significativo do S&P 500 seria necessário para consolidar o movimento.
Na China, o mercado de bônus caiu por cinco dias consecutivos, com investidores migrando para ações e buscando melhores rendimentos de curto prazo. A economia asiática mostra sinais de recuperação, impulsionada por um raro encontro entre Xi Jinping e líderes de tecnologia, gerando otimismo quanto a uma possível flexibilização da postura de Pequim.
Nos EUA, Mary Daly, do Federal Reserve, afirmou que a política monetária restritiva continuará até que haja mais progressos no controle da inflação. Enquanto isso, o petróleo subiu após três dias de perdas, e o ouro teve um aumento de 1,4%, aproximando-se de um novo recorde.