Os contratos futuros do Brent (BZ=F) chegaram a subir 0,6% em Londres, antes de estabilizarem. O mercado global de petróleo segue frágil, com membros da OPEP+ divididos sobre a retomada da produção, segundo fontes do grupo.
Enquanto isso, Kazakhstan enfrenta desafios logísticos, com seu principal oleoduto operando em capacidade reduzida após um ataque de drones. A infraestrutura, responsável por escoar cerca de 1,6 milhão de barris diários, pode impactar a oferta global no curto prazo.
Apesar desses eventos, os preços do petróleo apresentaram movimentos contidos nesta segunda-feira, equilibrados por fatores de baixa no mercado:
O mercado também está de olho no segundo mandato de Donald Trump. O ex-presidente já pressionou a OPEP+ para reduzir os preços do petróleo e ameaçou impor tarifas comerciais globais. No entanto, o foco no momento está em seus esforços para mediar o fim da guerra na Ucrânia, o que pode resultar em um fluxo mais estável de petróleo russo, sujeito a sanções.
Segundo analistas da Bloomberg, a OPEP+ não parece inclinada a reduzir os preços do petróleo rapidamente. Apesar da pressão política, o Brent a US$ 74 por barril ainda está abaixo do nível necessário para equilibrar os orçamentos de muitos países produtores. Qualquer queda adicional pode representar riscos econômicos e políticos para os membros do cartel.
Diante desse cenário, os investidores seguem atentos às próximas movimentações da OPEP+, à evolução das tensões geopolíticas e aos impactos das decisões políticas no equilíbrio da oferta e demanda de petróleo.