Desde que reassumiu a presidência dos Estados Unidos em janeiro de 2025, Donald Trump tem reforçado sua política de enfrentamento global e reestruturação interna. Em suas últimas declarações, ele anunciou a retirada dos EUA do Conselho de Direitos Humanos da ONU, a revisão do financiamento à organização, endureceu sua posição em relação ao Irã e à China, e mencionou a intenção de reavaliar o papel de agências e departamentos do governo.
Em um movimento que já era esperado, Trump oficializou a retirada dos Estados Unidos do Conselho de Direitos Humanos da ONU. O presidente vem criticando há anos a atuação do órgão, alegando parcialidade e ineficácia. Ele também afirmou que seu governo está revisando o financiamento americano à ONU, sugerindo que poderá reduzir ou até cortar contribuições consideradas “desnecessárias”.
Em um movimento estratégico, Trump assinou um memorando sobre o Irã, reafirmando que o país não pode desenvolver armas nucleares. Ele também declarou que os Estados Unidos possuem o direito de bloquear a venda de petróleo iraniano para outras nações, fortalecendo sua política de sanções contra o regime iraniano.
Apesar da postura rígida, Trump indicou que estaria disposto a dialogar com líderes iranianos, mas deixou claro que qualquer tentativa de retaliação poderia resultar em medidas severas: "Se o Irã retaliar e tentar me eliminar, será completamente destruído."
Sobre as tensões comerciais com a China, Trump minimizou as tarifas retaliatórias impostas por Pequim, afirmando que não há problema algum e que conversará com Xi Jinping no momento apropriado. O presidente garantiu que não tem pressa para resolver as disputas comerciais, reafirmando seu compromisso com políticas protecionistas para fortalecer a economia americana.
Além disso, Trump revelou que o Canal do Panamá está sendo discutido ativamente, mas sem fornecer detalhes sobre possíveis mudanças estratégicas envolvendo a região.
Ao ser questionado sobre a política israelense, Trump afirmou que "não necessariamente" apoia assentamentos israelenses em Gaza. A declaração sinaliza uma postura cautelosa em relação ao conflito na região, sem indicar apoio irrestrito a iniciativas israelenses.
Trump também confirmou que pretende encerrar a USAID (Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional), sem dar mais detalhes sobre o cronograma ou alternativas para os programas financiados pela agência.
Além disso, o presidente declarou que gostaria de poder fechar o Departamento de Educação por meio de uma ordem executiva, sugerindo que prefere que a gestão da educação seja descentralizada e controlada pelos estados, e não pelo governo federal.
No cenário interno, Trump anunciou que abrirá uma investigação sobre o projeto ferroviário de alta velocidade entre São Francisco e Los Angeles. O projeto, que há anos enfrenta desafios financeiros e políticos, será revisado para verificar sua viabilidade e possível desperdício de recursos públicos.
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